Saiba mais sobre a trajetória de um dos principais cineastas do mundo e confira os 5 melhores filmes de Quentin Tarantino, escolhidos pela SKY.

Quando falamos de diretores de cinema, é impossível não lembrar de Quentin Tarantino. O estadunidense conquistou os amantes da sétima arte com suas produções não lineares, violentas e com diálogos marcantes.

Também não é surpresa para ninguém que todos os filmes de Quentin Tarantino são um sucesso: ao longo de sua carreira, dirigiu 12 filmes, que lhe renderam a vitória de sete Oscars e doze Globos de Ouro. Para homenageá-lo, separamos uma lista com nosso top 6 longas do diretor.

Índice — neste artigo você vai encontrar:

• 1º Pulp Fiction (1994)

• 2º Kill Bill (2003 e 2004)

• 3º Bastardos Inglórios (2009)

• 4º Django Livre (2012)

• 5º Cães de Aluguel (1992)

• 6º Era uma Vez em... Hollywood (2019)

1º Pulp Fiction: Tempo de Violência (1994)

Lançado há mais de 25 anos, Pulp Fiction é considerado o melhor filme de Tarantino, além de ser uma grande referência para o mundo cinematográfico em geral.

O drama policial, escrito e dirigido pelo cineasta, narra três histórias ao público de uma forma não linear, mas que se conecta ao final da trama. Conforme o enredo caminha, conhecemos Vincent Vega (John Travolta) e Jules Winnfield (Samuel L. Jackson), assassinos que trabalham para Marsellus Wallace (Ving Rhames); Butch Coolidge (Bruce Willis), lutador que ganha um embate que não deveria; e um casal que decide assaltar uma lanchonete.

Colhendo o sucesso que conquistou nos cinemas, a obra ganhou o prêmio Palma de Ouro no Festival de Cannes, em 1994, e concorreu a sete indicações ao Oscar de 1995, ganhando na categoria de melhor roteiro original. Além disso, o filme recebeu outros prêmios, destacando:

• Melhor roteiro, no Globo de Ouro;

• Melhor ator coadjuvante (Samuel L. Jackson) e melhor roteiro original, no BAFTA Awards;

• Melhor filme de ação, aventura ou thriller, no Prêmio Saturno;

• Melhor diretor e melhor roteiro, na Associação de Críticos de Cinema de Chicago (CFCA Awards);

• Melhor diretor, melhor filme, melhor roteiro e melhor ator (Samuel L. Jackson), no Prêmio Espírito Independente.

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2º Kill Bill (2003 e 2004)

Estrelado por Uma Thurman, que também atuou em Pulp Fiction, Kill Bill é um filme de ação dividido em dois volumes, que estrearam em anos consecutivos.

Na trama, Thurman vive o papel da Noiva, assassina que tenta mudar seu estilo de vida ao engravidar. Durante a cerimônia de seu casamento, os antigos parceiros da vida criminosa aparecem e causam um massacre.

Apesar disso, ela sobrevive e parte em busca de vingança contra todo o Esquadrão Assassino de Víboras Mortais, grupo do qual fazia parte.

O papel principal foi oferecido à Uma Thurman como um presente do cineasta pelos 30 anos da atriz, e acabou rendendo diversos prêmios e indicações: Thurman ganhou o prêmio de melhor atriz no Prêmio Saturno, Empire Award e MTV Movie Awards. Além disso, foi indicada, na mesma categoria, ao Globo de Ouro, BAFTA Awards e Critics Choice Award.

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3º Bastardos Inglórios (2009)

Dirigido por Tarantino e produzido por Lawrence Bender, o filme teuto-estadunidense foi lançado em 2009 e contou com um elenco de peso para dar vida aos personagens.

A produção traz para as telonas duas histórias parecidas. Primeiro, um grupo de soldados judeus, liderado pelo tenente Aldo Raine (Brad Pitt), faz planos para matar o maior número de nazistas possível. Quem também tem o mesmo objetivo é a jovem judia Shosanna Dreyfuss (Mélanie Leurent), que trama uma armadilha para incendiar um cinema de Paris durante um evento com diversos nazistas de alta patente.

O longa arrecadou mais de 320 milhões de dólares no mundo inteiro e é o terceiro filme de maior bilheteria do diretor, ficando atrás de Era Uma Vez Em... Hollywood e Django Livre.

Nas premiações, quem se destacou foi Christoph Waltz. Interpretando o coronel Hans Landa, o ator austríaco ganhou o prêmio de melhor ator coadjuvante no Oscar, Globo de Ouro, BAFTA Awards, SAG Awards, Festival de Cannes e Critics Choice Awards.

4º Django Livre (2012)

Django Livre é o trabalho de maior faturamento de Tarantino, pelo menos por enquanto. Além disso, é considerado um dos melhores filmes da década de 2010.

No longa, Django (Jamie Foxx) é um escravo comprado pelo caçador de recompensas Dr. King Schultz (Christoph Waltz), que promete a liberdade do escravo em troca do serviço para encontrar seus próximos alvos. A trama conta, ainda, com o plano do protagonista para resgatar sua esposa Broomhilda (Kerry Washington) das mãos do poderoso fazendeiro Calvin Candie (Leonardo DiCaprio).

A obra reúne diversos elementos presentes nos trabalhos anteriores do diretor, como cenas engraçadas, lendas alemãs, referências ao pop e muito sangue.

Além de ser um sucesso nas bilheterias, arrecadando mais de 420 milhões de dólares, o filme garantiu mais um Oscar de melhor roteiro original para Tarantino (que havia conquistado o primeiro com Pulp Fiction) e o segundo Oscar de Christoph Waltz como melhor ator coadjuvante, após a vitória com seu papel em Bastardos Inglórios. Como se isso fosse pouco, ambos também ganharam o Globo de Ouro nas mesmas categorias.

5º Cães de Aluguel (1992)

Cães de aluguel é um dos primeiros filmes dirigidos por Tarantino e serviu de referência para diversas produções independentes que surgiram ao longo dos anos.

Também de forma não linear e com muita violência, a obra retrata um grupo de criminosos que se prepara para um grande roubo de diamantes. Os homens, que não se conhecem e utilizam codinomes para se comunicar, acabam sendo interrompidos pela polícia e o plano vai por água abaixo. Depois do fracasso, eles se reúnem e começam a desconfiar que há um traidor entre eles.

Seu lançamento foi um grande sucesso na época e garantiu espaço no Festival de Cannes e no Festival Sundance de Cinema.

6º Era uma Vez em... Hollywood (2019)

O filme mais recente de Tarantino chegou aos cinemas em 2019 e foi um sucesso, alcançando a posição de segundo filme mais rentável do cineasta.

Cheia de referências ao mundo cinematográfico, a trama se passa no final da década de 1960 e apresenta a história do ator Rick Dalton (Leonardo DiCaprio) e de seu dublê, Cliff Booth (Brad Pitt), que se empenham para construir seus nomes em Hollywood. A história também foca na jovem atriz Sharon Tate (Margot Robbie) e na sua ligação com a seita liderada por Charles Manson.

O elenco contou com diversos atores indicados ao Oscar para retratar o fim da era de ouro do cinema estadunidense, transformando o filme Era uma Vez em... Hollywood em um dos principais nomes do Oscar de 2020, com dez indicações (maior número alcançado pelo diretor) e duas vitórias: melhor ator coadjuvante (Brad Pitt) e melhor direção de arte.

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